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Suécia bane serviços de nuvem do Google dos órgãos públicos
Inferno astral para o Google na Europa. Na Suécia, os órgãos públicos estão proibidos de utilizar serviços de nuvem via Google Apps. A determinação foi dada pela autoridade sueca de proteção de dados e na prática base do serviço público do país o uso de ferramentas da Google como calendários, e-mail e funções de processamento de dados.
A decisão foi baseada em “inadequações” contratuais. Ou seja, o comitê de inspeção de dados da Suécia – a quem cabe executar a política de proteção de dados – fez uma análise de risco e concluiu que os contratos dão à Google discricionariedade demais sobre como os dados podem ser utilizados, de forma que os clientes no setor público são incapazes de garantir que os dados são efetivamente protegidos.
O movimento sueco vem em um momento crítico. Reguladores europeus de proteção de dados ainda estudam como responder à política de privacidade adotada pela Google há cerca de dois anos, que permite a combinação de dados dos diferentes serviços oferecidos para os propósitos que entender válidos. Além disso, embora não tenha ligação direta com as denúncias de espionagem por agências dos Estados Unidos, a Google foi listada entre as empresas que repassam dados dos clientes ao governo americano.
A determinação veio, em si, por conta da tentativa de uma pequena cidade sueca – Salem, com cerca de 16 mil habitantes, a 30km de Estocolmo – de firmar uma licença para utilizar os serviços de nuvem da Google. A autoridade de proteção de dados bloqueou o acordo, com efeito não apenas sobre aquele município, mas todos os governos locais e central da Suécia.
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